quinta-feira, 14 de julho de 2011



Duas vezes eu quase morri de saudades de você. Uma quando eu vi Closer e lembrei que o amor, como deveria, não existe. E outra quando escutei sem esperar “Quem te viu, quem te vê” e lembrei que você era um pedaço charmoso de tudo o que o mundo e a vida têm de mais charmoso. Eu ainda acho que a gente tinha alguma verdade que faz você, nem que seja a cada 100 anos, arranhar um Chico Buarque em meu luto. Um luto cheio de vida. 
Vez ou outra chegam aqueles seus e-mails que você responde por educação e são cheios de frases quase íntimas envoltas pela maior frieza do mundo. É como se a cada letra você reafirmasse que somos amigos cheios daquela inteligência de camaradas descolados e bem resolvidos que, como tudo na vida que ainda respira e tem cor, seguiram em frente. 
Sim, somos isso mesmo, claro. Mas eu caguei para tudo isso e fico com o seu abraço que me fez matar a saudade do meu mundo.  
Você está bem onde está, eu estou bem onde estou. Mas, não tem como a gente não olhar para trás.

-Tati Bernardi-
by: Lari*-*

Nenhum comentário:

Postar um comentário